| 20/01/2008 22h01min
Desta vez, Wanderley Luxemburgo não foi recebido pela torcida do Santos com chuva de moedas, como em 1998, quando deixou o clube e foi para outro rival da capital, o Corinthians. Porém os gritos de mercenário entoados por parte dos torcedores não faltaram. As informações são do site GloboEsporte.com.
O trajeto de Luxa até o banco de reservas do Palmeiras foi tranqüilo e sem interrupções – ele sequer cumprimentou seus ex-comandados.
Uma faixa em um dos camarotes da Vila Belmiro exibia o descontentamento de alguns fanáticos pelo time. "Luxa traíra" exibia a faixa. E, as manifestações já começaram minutos antes do clássico, quando o preparador físico do Palmeiras, Antonio Mello, pessoa marcante da comissão técnica de Luxa, apareceu no gramado e foi recebido com vaias.
Os palmeirenses reagiram aos manifestos contrários ao treinador e foram incentivados com a presença do mascote do clube.
O clima se acalmou apenas no início da execução do hino nacional. Antes disso, os santistas fizeram questão de apoiar o atual técnico, gritando o nome de Leão por diversas vezes e colocando um ponto final, pelo menos até o início do jogo, nas críticas que foram disparadas após a derrota por 2 a 0 na estréia contra a Portuguesa, no Morumbi.
Antes mesmo de começar a coletiva após o empate sem gols no clássico, Luxemburgo falou sobre o fato de não se dar bem com Leão. O treinador do Palmeiras pediu que a imprensa parasse de usar este assunto para falar sobre os jogos protagonizados por ambos.
– Todo mundo sabe que não somos amigos e o pessoal tem que parar de tratar este confronto como duelo do ódio. Não vamos passear, jantar, é preciso parar de falar sobre isso – pede Luxa.
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