| 02/01/2008 08h50min
Metade do grupo do Inter que disputará a Copa de Dubai embarcou para aos Emirados Árabes na madrugada desta terça-feira. Um segundo grupo, com vôos garantidos para a madrugada de quarta para quinta, complementa a delegação colorada, composta de 42 pessoas, na Ásia.
Viagem longa, apoio da torcida
São 16 horas de Porto Alegre até o Oriente Médio, mas o Inter terá um pedaço do Beira-Rio ao seu lado quando estrear na Copa de Dubai contra o Stuttgart, no sábado (a TVCOM
transmite a partida ao vivo). Se for à final, diante de Ajax ou
Inter de Milão, na segunda-feira, é possível que o número de torcedores seja maior. O fato é que pelo menos 50 colorados embarcaram no mesmo vôo da delegação aos Emirados Árabes Unidos, nesta terça-feira.
E tiveram sorte no planejamento. Assim que souberam da participação do Inter no torneio, o grupo Tambores de Yokohama imediatamente reservou as passagens para o primeiro dia do ano (antes até de o clube organizar a viagem, marcada por algumas trocas de programação). Por coincidência, embarcaram junto de seus ídolos.
Esta será a segunda vez que esses torcedores cruzam o oceano para torcer pelo time do coração ao vivo. Eles estavam, claro, na conquista do Mundial, no Japão. E, para lá, pretendem voltar o mais breve possível.
– Já estamos pensando no Mundial de 2009, porque o ano de 2008 está começando muito bem para o Inter com este torneio em Dubai – disse o gerente comercial Nolci Santos, que viajou com a mulher Andrea Rapoporte, ambos
uniformizados, de Porto Alegre para
São Paulo, onde pegariam o vôo do Inter para Dubai.
Além da turma dos Tambores, outros colorados irão aos Emirados. Nem todos ficarão até o fim da pré-temporada, que termina no dia 15 (após a Dubai Cup, o Inter treina em Abu Dhabi). Depois do torneio, os torcedores vão curtir as extravagâncias que transformaram Dubai no centro turístico e de negócios que mais cresce no mundo. Como seus resorts erguidos em ilhas artificiais e obras luxuosas feito o Burj Dubai, prédio orçado em U$ 8 bilhões e concebido para ser o mais alto do planeta quando estiver pronto, com 700 metros.
– O país mais próximo em que estive na região foi a Árabia Saudita, no Mundial Sub-20, em 1995. Vai ser interessante ver de perto um lugar que parece centralizar a tecnologia de ponta em tudo – afirmou o centroavante Fernandão, que prevê dificuldades para o Inter no torneio.
Alegria dos novatos
No grupo que embarcou ontem, era possível perceber duas expectativas diferentes. Os mais experientes, caso de Fernandão e Clemer, mostravam tranqüilidade. Enfatizaram a importância de medir forças contra clubes europeus de grife, mas nada capaz de provocar ansiedade. Já novatos como Titi e Guto não escondiam a excitação.
– Ficamos sabendo no sábado que iríamos. Nossa, é alegria pura! Só de viajar já é o máximo – resumia o agitado Titi, depois de entrar e sair da fila de check-in e mexer nos bolsos dezenas de vezes.
– Sem falar que é uma vitrine. Vai ter gente do mundo inteiro lá – animou-se
Roger.
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