O queniano Robert Cheruiyot ainda não se esqueceu da derrota para Marílson Gomes dos Santos na São Silvestre de 2005, quando viu o brasileiro ser campeão e ficou com o vice. Ausente em 2006, o bicampeão da prova (2002 e 2004) comemora a ausência do brasileiro, que optou por não participar da 83ª edição da corrida, marcada para as 16h45min desta segunda-feira.

– Estou contente porque o Marílson não vai correr. Se ele estivesse tudo certamente iria ser mais difícil – disse Cheruiyot, que chegou otimista para buscar o terceiro título na mais tradicional prova do atletismo brasileiro. – Considero a São Silvestre muito importante e a minha expectativa é de ganhar novamente – acrescentou.

Cheruiyot descartou a possibilidade de fazer uma estratégia conjunta com o seu compatriota e amigo pessoal Patrick Ivuti, outro favorito da corrida desta segunda.

– Realmente somos amigos, mas estou focado apenas na minha prova. Ninguém entra em uma corrida com a intenção de ajudar um adversário – desconversou.

O queniano disse ainda que considera o Brasil “uma casa” e minimizou a pequena premiação da São Silvestre quando comparada com outras maratonas internacionais.

– É um prazer estar aqui de novo e tenho muito carinho por este país, onde disputei a minha primeira prova internacional, em 2001 – lembrou o corredor, de 29 anos. – Minha decisão não tem nada a ver com o dinheiro – concluiu.

GAZETA PRESS