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 | 21/12/2007 05h30min

Meia e atacante podem vir do Exterior

Liberação de Saja, Bustos e Gavilán abre vagas para estrangeiros no elenco

Poderão vir do Exterior o meia e o atacante com os quais o Grêmio pretende fechar o grupo de 2008. A liberação de Saja, Bustos e Gavilán abre vaga na lista de estrangeiros, que só conta agora com Hidalgo.

Os nomes são mantidos em sigilo. Um dos primeiros cogitados é o argentino Gallardo, ex-River Plate, hoje no Paris Saint-Germain. Com 31 anos, seu currículo tem as Copas de 1998 e 2002 e participação um dos times melhores do River. O Grêmio nega qualquer tratativa.

Outro argentino especulado é o atacante Cavenaghi, 23 anos, também ex-River, hoje no francês Bordeaux. Foram desmentidos os rumores sobre Rivaldo, 34 anos, que se despede este ano do AEK, da Grécia.

— Tratamnos com empresários que não plantam informações na imprensa — afirma o diretor Paulo Pelaipe.

O presidente Paulo Odone confirma desejo por meias renomados. Mas prefere não usar a expressão "fora de série", citada por um dos integrantes de sua diretoria.

Ao mesmo tempo, o Grêmio luta para manter Diego Souza. Odone espera contar com o apoio de investidores para manter o meia. E confirma que São Paulo e Corinthians estão na disputa. Uma das alternativas para abater o valor dos direitos federativos — 4 milhões de euros, ou R$ 10,3 milhões — é liberar ao Benfica dois jogadores das categorias de base.

Há ainda o caso William. Em troca de uma dívida de R$ 3,1 milhões, pendente desde 2000, o Grêmio deverá ceder ao Corinthians o capitão do time dos últimos jogos deste ano. Indicado pelo técnico Mano Menezes, William tem sua liberação retardada porque Grêmio e Corinthians ainda não chegaram a um acordo sobre o preço final.

Pelo desejo do clube paulista, a dívida de US$ 900 mil, relativa ao zagueiro Nenê, seria atualizada pelo IGPM (Índice Geral de Preços de Mercado), ficando em R$ 6 milhões. O Grêmio propôs indexação pelo dólar, reduzindo o valor para R$ 3,1 milhões. Prevaleceu a vontade do clube gaúcho.

— Compusemos a dívida, ficou tudo resolvido — disse Paulo Odone.

Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, disse que o negócio está "70% acertado".

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