Em sua nona participação na Copa Libertadores da América, o Santos terá uma missão difícil na fase de grupos da competição continental, na qual tenta o terceiro título (foi bicampeão, nos tempos de Pelé, em 1962 e 1963). O time agora comandado pelo técnico Emerson Leão encara o São José e a altitude da Bolívia, o já bem conhecido Chivas Guadalajara, do México, e uma equipe colombiana a ser definida.

O primeiro adversário santista não assusta em campo, mas sim fora dele. O San José não tem nenhuma tradição na Libertadores, mas joga na cidade de Oruro, que fica a mais de 4 mil metros acima do mar. Em 1992, o São Paulo, que ganharia o seu primeiro título da competição, sofreu muito na altitude para vencer por 3 a 0.

O Chivas Guadalajara já é uma equipe que pode botar medo no Santos. Com dinheiro e só com jogadores mexicanos no grupo, o clube tem um bom retrospecto nas últimas participações na Libertadores. Em 2005, chegou até as semifinais, quando foi eliminado pelo Atlético-PR. No ano seguinte, realizou campanha semelhante ao cair diante do São Paulo.

O rival a ser definido virá da Colômbia e tem tudo para ser o Cúcuta Deportivo, que deu muito trabalho no torneio deste ano – perdeu nas semifinais para o campeão Boca Juniors (venceu por 3 a 1 em casa, mas foi derrotado por 3 a 0 em Buenos Aires).

Quem também pode cair na chave santista é o desconhecido La Equidad, que faz a final do Torneo Finalización, nesta quarta, contra o Atlético Nacional, em Medellín. As chances são pequenas de título, já que a partida de ida foi vencida pelo Nacional por 3 a 0, fora de casa.

Qualquer que seja o adversário na fase de grupos, o Santos nunca enfrentou San José, Chivas Guadalajara, Cúcuta Deportivo ou La Equidad pela Libertadores. Contra times bolivianos, são sete vitórias e apenas uma derrota. Diante de equipes mexicanas, duas vitórias e dois empates. No confronto contra colombianos, retrospecto favorável com sete vitórias, um empate e quatro derrotas.

GAZETA PRESS