| 24/10/2007 18h28min
Para o técnico Abel Braga, o adversário do próximo domingo, às 18h10min, não é estranho. O comandante colorado já trabalhou no Paraná, em uma breve passagem entre 1999 e 2000. O atual treinador do clube, Saulo de Freitas, era o auxiliar dele. Hoje, o Paraná é o penúltimo colocado na tabela, e está desesperado na fuga do rebaixamento. Por isso mesmo - além da histórica dificuldade que a equipe impõe ao Inter -, Abel projeta um jogo muito complicado.
Na entrevista coletiva desta quarta, o técnico lembrou que estava do outro lado em uma vitória do time paranaense sobre o gaúcho por 1 a 0, gol do centroavante Washington. O treinador do Inter era Emerson Leão.
— Vamos jogar contra uma equipe extremamente ofensiva. Conheço o Saulo, era atacante, matador. Foi meu auxiliar no Paraná, já assumiu a equipe outras vezes. Ele vai botar o time para frente, vai ser um jogo complicado. O campo não ajuda para nós nem para eles, só prejudica. Vai ser um jogo de muita luta, muita
marcação, muita entrega. O
detalhe é fundamental, principalmente nesse tipo de campo.
Abel comparou o jogo deste domingo com o confronto com o Figueirense, em Florianópolis. O Inter teve algumas oportunidades de gol, mas o placar terminou 0 a 0.
— Eu acho que o Figueirense foi o jogo em que a gente estava mais concentrado. Lá tem muito vento. (Em Curitiba), o gramado vai prejudicar, então a concentração é muito importante. É um jogo parecido pelas condições, se bem que o Figueirense estava em um momento melhor que o Paraná hoje. Mas é um time com muito garotos, time que lança jogadores, que projeta. Vai ser complicado — reforça.
Vencer fora de casa é um problema
O retrospecto do Inter fora de casa neste campeonato não é nada animador. Foram apenas duas vitórias, contra América-RN e Sport. Em pelo menos três outras oportunidades, os três pontos estavam na mão, mas escaparam no fim do jogo: contra o Náutico, o Atlético-MG e o
Corinthians.
Por isso, Abel foi questionado se o time
já está prevenido contra o "cochilo" do fim das partidas. Com o moral elevado, após a boa vitória do último domingo, sorriu e respondeu:
— Não tenho o antídoto para isso. Nos últimos jogos que não ganhamos, faltou muito mais concentração do que competência. Domingo foi um bom teste, meu goleiro não fez nenhuma defesa difícil. Futebol se analisa assim, nem precisa ter tantas oportunidades, como nós não tivemos. Fizemos os três gols e tivemos mais umas duas ou três chances boas, mas o importante é que não demos chance ao adversário.
O técnico colorado prevê um crescimento na produção da equipe:
— A identidade está achada desde o jogo contra o São Paulo. O Inter está incorporado, teve um bom resultado domingo, se bem que já fizemos partidas melhores, no aspecto técnico-tático. A tendência é que o tempo faça o time crescer e amadurecer. Tem que manter aquilo que fez contra o Juventude, que é não dar chance ao adversário.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.