A viagem do técnico Alfredo Sampaio ao Rio de Janeiro segue em pauta. Na coletiva do treinador do Avaí, nesta quinta-feira, dia 18, ele justificou a sua ausência ao clássico B, contra o Figueirense, na última sexta-feira, no Estádio da Ressacada, pela Copa Santa Catarina. Sampaio embarcou na quarta-feira da última semana, dia 10, ao Rio de Janeiro e retornou na segunda-feira.

Segundo o técnico, não houve desrespeito ao presidente do clube, João Nilson Zunino, que teria solicitado a presença de Sampaio no clássico. O comandante azurra disse que viajou sem saber exatamente o dia do jogo e que tentou antecipar os compromissos na capital fluminense:

– Eu não sou maluco, nem insano e nem um profissional de categoria C para não respeitar uma ordem de um presidente do clube. Quero aproveitar para dizer que não houve falta de respeito ou de consideração com o presidente do clube. O que aconteceu é que ele pediu para que eu me esforçasse ao máximo para estar aqui na sexta-feira, mas eu tinha dois compromissos sérios no Rio. Até então eu achava que o jogo fosse no domingo, eu não sabia que o jogo seria na sexta, fui saber quanto estava indo para o aeroporto, no dia que fui para o Rio – justificou.

– Tentei mudar as coisas para estar aqui na sexta-feira, mas, infelizmente, não consegui porque um dos compromissos era fora do Rio, no balneário, onde tenho uma casa de praia. Eu estava com engenheiro, empreiteiro, tudo marcado para a sexta-feira. Estou fazendo questão de explicar isso porque o presidente foi metralhado, massacrado, tentaram (imprensa) dar o sentido de que não havia comando no Avaí. Existe comando no Avaí, muito sério – completou Sampaio.