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 | 17/10/2007 09h22min

Na Seleção atual, só Ronaldinho já atuou pelo Brasil no Maracanã

Time brasileiro volta a jogar no estádio após sete anos desde o último jogo

Do time que entra em campo nesta noite, a partir das 21h50min, contra o Equador, apenas Ronaldinho já vestiu a camisa da Seleção Brasileira no Maracanã. E, ainda assim, uma única vez: contra a Bolívia, em 2000, justamente no último jogo do Brasil lá. Os outros todos são debutantes. Mas nem Ronaldinho, o mais experiente – são cem convocações – escapa da ansiedade. O ex-jogador do Grêmio nunca sentiu o gostinho de festejar um gol no maior estádio do mundo.

– A gente, que está lá fora, fica olhando os jogos no Maracanã, a torcida fazendo a festa... Bate ansiedade, sim – suspirou o armador do time de Dunga – Ainda mais sabendo que os ingressos estão esgotados desde domingo.

Se Ronaldinho está ansioso, imagine então Kaká e Robinho. Estes são estreantes de fato. Já jogaram em toda sorte de estádios, de países, de competições. Lidam com câmeras, entrevistas e fotos como se estivessem no quintal de casa. Acostumaram-se, até, a despejar frases feitas para situações diversas. Mas mudaram desde a chegada ao Rio. Robinho chegou a falar até em se preparar para cobranças da torcida do Flamengo, que ensaia para pedir Obina. É uma brincadeira, claro que é, mas só o fato de Robinho pensar nisso evidencia que não se trata de um jogo comum.

– Já estou me preparando. Se pedirem o Obina, tudo bem – sorriu o atacante, confirmado no time pelo técnico Dunga ao lado de Vagner.

Há estreantes de todos os matizes no Brasil que enfrenta o Equador. O próprio Dunga, por exemplo. No comando da Seleção, já foram 21 jogos - mas todos fora do país. O centroavante Afonso, que estará sentado no banco de reservas aumentado especialmente para a partida, nunca tinha nem passado perto do Maracanã. Desprezado pelo Atlético-MG, saiu direto das divisões de base para a Suécia, antes de brilhar no time com mais "Es" do mundo, o Heerenveen, da Holanda.

O gramado não está muito bom, é verdade. Mas isso pouco importa, a exemplo do jogo. O que importa é o Maracanã lotado de brasileiros cantando o hino nacional. Para a Seleção Brasileira nunca mais perder de vista o que realmente importa.

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