A Seleção Brasileira se apresenta às 10h desta terça-feira para iniciar a caminhada até a Copa da África do Sul, em 2010. O primeiro treino para o jogo contra a Colômbia, no próximo domingo, já ocorre esta tarde, na Granja Comary. Será a 10ª disputa de Eliminatórias do Brasil, único país que esteve presente nas 18 edições do Mundial.

A eliminação nas quartas-de-final da Copa da Alemanha foi atribuída, em grande parte, ao salto alto da Seleção, comandada pelo técnico Carlos Alberto Parreira. O retrospecto da equipe nas últimas Eliminatórias mostra que quanto mais favorito, pior é o desempenho do Brasil nas Copas. Confira como foi a classificação para os últimos três Mundiais.

Romário garantiu o Brasil na Copa de 94

O direito de disputar a Copa nos Estados Unidos foi conquistado somente na última rodada da fase eliminatória. Romário foi chamado no último e decisivo confronto com o Uruguai e marcou os gols da vitória por 2 a 0. Contra a Bolívia, em 25 de julho de 2003, em La Paz, a Seleção sofreu a primeira derrota da história da classificatória sul-americana. Nas outras setes partidas, cinco vitórias e um empate. O Brasil se classificou em primeiro no Grupo B.

O título nos EUA deu ao Brasil vaga automática para a Copa da França, em 1998. A volta às Eliminatórias ocorreu, então, em 28 de março de 2000, na busca por um lugar no Mundial da Coréia do Sul e do Japão, em 2002.

Depois de Luxemburgo, Candinho e Leão... Felipão

Esta foi a classificação mais conturbada da história. Em 18 partidas, o time foi dirigido por quatro técnicos diferentes — Wanderley Luxemburgo, Candinho, Emerson Leão e Luiz Felipe Scolari. Assim como em 1994, vaga só veio na última partida, uma vitória de 3 a 0 contra a Venezuela, no Castelão, em São Luís (MA). Os gols foram de Luisão (dois) e Rivaldo.

Após 18 jogos (nove vitórias, três empates e seis derrotas), o Brasil terminou na terceira colocação, atrás de Argentina e Equador.

Classificação e eliminação antecipadas

Mesmo pentacampeã, a Seleção disputou vaga para a Copa de 2006, sob o comando de Parreira. A classificação foi antecipada, na goleada sobre o Chile por 5 a 0, com grande exibição do quadrado mágico — Robinho, Adriano, Kaká e Ronaldo — no Mangueirão lotado. Ainda faltavam os confrontos com Bolívia (empate em 1 a 1) e Venezuela (vitória por 3 a 0).

Na campanha, nove vitórias, cinco empates e três derrotas. O Brasil terminou em primeiro lugar, com a mesma pontuação da Argentina, mas com vantagem no saldo de gols: 18 a 12. O atacante Ronaldo foi o artilheiro com 10 gols.

Na Alemanha, o grande favorito ao Hexa foi eliminado pela França de Zidane, que perdeu a final para a Itália.