| 04/10/2007 12h14min
O presidente do Grêmio, Paulo Odone, se manifestou nesta quarta sobre a prisão de quatro jovens, torcedores do Tricolor, envolvidos com movimento neonazista. Os rapazes são suspeitos de ter agredido com golpes de canivete outro jovem no dia 16 de setembro, após o Gre-Nal no Estádio Olímpico. Dois deles seguem detidos. O dirigente do clube negou que haja movimento racista dentro da torcida:
– Não considero que isso exista na torcida do Grêmio. Não temos neonazistas na torcida. O que pode acontecer é algumas pessoas com essa intolerância absurda freqüentarem o estádio porque são gremistas. É claro que isso não significa que a torcida seja assim. Não vou trazer isso para dentro do Grêmio – declarou Odone, ao site GloboEsporte.com.
– Em qualquer situação, aparece alguém com uma camisa do clube. Até quando caíram as torres gêmeas apareceu um gremista correndo nas imagens. Nossa torcida está em todo lugar. Agora, esse desvio de caráter tem que combatido. Se um dia acontecer de identificarmos algum símbolo neonazista na torcida, vamos acionar a Polícia imediatamente – completou o dirigente.
No material apreendido pela Polícia na casa dos jovens detidos, foram encontrados símbolos neonazistas misturados a referências ao Grêmio. O delegado Paulo César Jardim, responsável pelo caso, disse que observa desde 2002 o crescimento do movimento nos estádios de futebol. Porém, não há qualquer registro de identificação de símbolos neonazistas no Olímpico.
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