Por onde passa, a bandeirinha Ana Paula Oliveira desperta a atenção dos homens e, inclusive, de mulheres. Na 17ª edição do Encontro do Esporte, realizada na segunda-feira, não foi diferente. Afastada da elite do futebol brasileiro desde maio, após anular dois gols na partida entre Botafogo e Figueirense, pela Copa do Brasil, ela diz que não se arrepende de ter posado nua para a revista Playboy.

– Foi uma experiência única. Nunca tinha pensado em fazer um trabalho desses. Valeu a pena. Quebrei alguns tabus. Mas, infelizmente, a gente tem o péssimo hábito de criticar sem saber do que se trata – diz a auxiliar de 29 anos, que não poupou acenos aos fotógrafos e mal conseguia dar conta de tantos pedidos de fotos e autógrafos.

Vinte e cinco dias. Esse foi o tempo necessário para a musa aceitar o convite de ser fotografada como veio ao mundo para a Playboy. A assinatura do contrato só se concretizou após conversa com o presidente Comissão Nacional de Arbitragem, Edson Rezende. Ela teve, ainda, outro importante apoio.

– Se tive um grande apoiador dentro da arbitragem, foi coronel Marinho, presidente da Comissão de Árbitros de São Paulo. Ele é um homem diferente – revela.

Satisfeita com os resultados, a musa não cogita arrependimento e aconselha:

– Digo que mais mulheres deveriam fazer – disse a bela, que muitas vezes teve de interromper a entrevista para dar atenção às mulheres, crianças e, especialmente, homens, que buscavam um simples autógrafo ou registro fotográfico ao lado dela.

Com vestido longo preto, salto alto, rosto maquiado e cabelos esvoaçantes, a morena parou a Sogipa. Mais do que dentro de campo, quando está de pernas de fora. Ana Paula foi a última a entrar na improvisada sala de imprensa da Sogipa. Cercada de admiradores, participou da coletiva sentada ao lado de Abel Braga e do ginasta Diego Hypólito. Pouco falou, mas esbanjou simpatia com o técnico do Inter.

Na última quinta-feira, a bandeirinha foi reprovada no teste físico da CBF. Nesta terça-feira, dia 25, ela não compareceu à reavaliação física obrigatória e não consta mais entre os profissionais da entidade.