O Corinthians encontra neste domingo mais uma oportunidade para tentar se reerguer no Campeonato Brasileiro. A derrota para o Inter no meio da semana deixou o time na zona de rebaixamento, além de aumentar para seis jogos o jejum de vitórias no Nacional. A partir das 16h, o Timão enfrenta o Náutico, seu algoz na Copa do Brasil, no Estádio do Morumbi, em São Paulo.

Com apenas 14 pontos no campeonato, o Alvinegro não sabe o que é vitória há mais de um mês e coloca diante dos pernambucanos sua expectativa de enfim sair da parte de baixo da tabela. Depois da derrota por 3 a 0 para o Inter, o zagueiro Zelão prega tranqüilidade à equipe para finalmente reagir no Brasileirão.
 
– Nossa equipe está procurando fazer o melhor possível, independente do que aconteça. Mas o time não está encontrando o caminho certo. Acho que com trabalho poderemos encontrar – aposta o defensor.
 
Depois de ouvir da direção que continua com respaldo à frente da equipe, o técnico Paulo César Carpegiani pode ter problemas para escalar o time, já que Everton Santos sofreu uma contusão no ombro e depende da liberação dos médicos para atuar. Se o atleta for vetado, Dentinho deverá ganhar uma chance entre os titulares.
 
Em compensação, o treinador terá novamente o lateral-direito Pedro à disposição, depois de cumprir suspensão. Assim, o atleta retoma a vaga e deixa Edson na reserva. Já o volante Ricardinho, recém-contratado junto ao Cruzeiro, está regularizado na CBF e fica como opção do treinador, mas não tem sua estréia confirmada.
 
Já pelos lados do Náutico, a pressão também está ferrenha, já que o clube aparece na lanterna do Brasileirão, com apenas sete pontos. O atacante Kuki parece estar longe da época em que foi ídolo da torcida e sofre muitas críticas. O atleta, inclusive, pediu um tempo para pensar em sua carreira. Felipe e Ferreira disputam a vaga no ataque.
 
– O atleta nos procurou e informou que estava magoado e não estaria disposto a vestir a camisa alvirrubra. Achamos por bem liberar o jogador, que vai a Roca Sales, no Rio Grande do Sul, esfriar a cabeça e rever sua avó que está adoentada – lamentou o presidente do Timbu, Ricardo Valois.