| 05/07/2007 10h17min
O segundo relatório parcial da CPI do Apagão Aéreo do Senado, aprovado ontem, apontou o Ministério da Defesa, a deficiência técnica de equipamentos, a falta de recursos, a subestimação do crescimento do tráfego aéreo e a autorização de linhas aéreas acima da capacidade da infra-estrutura aeronáutica do país como algumas das causas da crise nos aeroportos que se arrasta há nove meses.
Conforme destacou hoje o jornal Folha de S. Paulo, o texto, aprovado com os votos de senadores governistas, afirma que o ministério cumpre "um papel meramente decorativo", com "atuação insignificante" e cometeu "falhas" que foram responsáveis pelos transtornos nos aeroportos. O relator da CPI, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), vem defendendo o afastamento do ministro Waldir Pires (Defesa), por "incompetência".
Intitulado de "inoperância do Ministério da Defesa", o capítulo que trata da pasta informa que "nos últimos anos, o que se constata é que o ministério cumpriu um papel meramente
decorativo". Prova disso
é que "as autoridades foram surpreendidas pela crise". As "dificuldades de gerenciamento" e a "incapacidade de fazer frente à crise" por parte do ministério acabaram, segundo a CPI, "sobrecarregando o trabalho dos controladores".
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