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 | 14/06/2007 20h40min

Brigada se mobiliza para evitar revide aos torcedores do Boca

Gremista que está no hospital em Buenos Aires volta sexta a Porto Alegre

A Brigada Militar já está preparada para receber os torcedores do Boca Juniors que virão a Porto Alegre para a partida da próxima quarta-feira, pelo título da Copa Libertadores da América. Depois dos incidentes com os gaúchos na Argentina, antes e depois da partida de ida pelas finais da competição, o clima entre as duas torcidas promete ser bastante hostil na próxima semana.

Para evitar um possível revide aos torcedores do Boca Juniors, por parte dos gremistas que tiveram seus ônibus apedrejados na Argentina, a Brigada Militar promete fazer uma escolta desde Uruguaiana até a entrada do Olímpico. Os argentinos terão que passar por duas revistas, uma dentro do veículo e outra dentro do estádio.

– Nós acreditamos que os episódios que aconteceram em Buenos Aires não irão se repetir em Porto Alegre. As duas torcidas têm um bom relacionamento. Estaremos monitorando para evitar que fatos como os que aconteceram na Argentina não se repitam por aqui – disse o Comandante do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar, Coronel Jones Barreto. Ele revelou ainda que torcedores de clubes rivais que vêm a Porto Alegre enfrentar a dupla Gre-Nal, também têm seus veículos apedrejados caso a Brigada não faça a escolta.

Na próxima segunda-feira, às 16h, haverá uma reunião envolvendo a Brigada Militar, o consulado argentino, torcedores das duas equipes, imprensa local e internacional, Federação gaúcha de futebol, EPTC e Polícia Rodoviária. Na ocasião, será concluído todo o esquema para evitar tumultos para a partida de volta.

Quatro torcedores do Grêmio tiveram que ir a um hospital em Buenos Aires. Três deles foram liberados ainda na madrugada de quarta para quinta-feira – um deles com traumatismo craniano. O outro, Marcos Renato Wedman, teve que permanecer internado depois de sofrer uma fratura exposta na tíbia e perônio.

– Houve uma correria, confusão. Os torcedores do Boca roubaram umas coisas e vieram correndo em nossa direção. Eu acabei me quebrando na confusão – disse Marcos Renato Wedman.

Por ser menor de idade, Marcos Renato não foi liberado pelo hospital em Buenos Aires, que exigiam a liberação de seus pais para lhe darem alta. O pai do jovem de 17 anos teve que ir às pressas até Buenos Aires. Eles retornam à capital gaúcha nesta sexta-feira.

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