| 07/05/2007 21h16min
O céu cinzento e a chuva em Chapecó não foram páreos para a torcida da Chapecoense. O segundo dia de comemoração – o primeiro pelo título e o segundo com a recepção dos jogadores – teve um público um menor, mas não menos eufórico.
A festa verde e branca precisou ser transferida do Estádio Regional Índio Condá para o Ginásio Ivo Silveira. Sequer o aperto tirou a animação dos apaixonados torcedores.
As bandeiras viraram guarda-chuvas. Uma boa oportunidade para o casal Claiton Gheno, 19 anos, e Jessica Lorenssato, 16, ficar ainda mais junto, comemorando o título do Verdão. Ele até mesmo deixou de ir para a aula à noite para acompanhar a chegada dos jogadores.
E não foi só a ausência de Gheno que foi sentida em seu compromisso. Quem tinha a possibilidade de descansar nesta segunda, ficou em casa. Outros, que não podiam, deram aquele "jeitinho brasileiro".
O mecânico industrial Joelson de Souza, 35 anos, mandou uma mensagem no celular do chefe dizendo que estaria de folga para curtir a vitória da Chapecoense. Na segunda de madrugada a festa foi até 3h. Por volta de 16h, ele já estava do outro lado da cidade, na SC-480, esperando para seguir o time na carreata.
O eletricista Sérgio Rodrigues, 44 anos, acompanha desde 1975 a Chapecoense. Para ele, não tem emoção igual à de ser campeão. Para faltar no trabalho, disse que estava doente.
– Vale a pena. A festa começou ontem (domingo) e já era segunda-feira quando fui para casa.
COM INFORMAÇÕES DO DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.