| 28/03/2007 20h24min
Alguns torcedores localizados atrás da goleira defendida por Saja no segundo tempo da partida entre Grêmio x Tolima, nesta terça, no Olímpico, lançaram sinalizadores para dentro do gramado. O árbitro uruguaio Martín Vázquez foi obrigado a paralisar a partida válida pela Libertadores devido a fumaça, que atrapalhava a visão dos jogadores.
Após o jogo, o presidente Paulo Odone criticou os torcedores que prejudicaram o andamento do confronto e também a Brigada Militar, que, segundo o dirigente, faz uma revista muito frágil no público que entra no estádio. Nesta quarta, o Coronel Jones, Coordenador de Operações Especiais da Brigada Militar, revelou que é impossível um foguete ter passado pela vistoria da polícia sem ter sido notado pelos homens da segurança.
– A gente procura fazer uma revista bastante minuciosa nos estádios. Claro que é impossível se fazer como nos presídios, onde os visitantes são obrigados a tirarem toda a roupa. Mas eu afirmo: é impossível um foguete passar por uma revista sem ser notado. Ontem (terça-feira) teve um grupo que tinha em mãos mais de 50 foguetes. Pela revista eles não passaram, mas a gente não pode afirmar como este material entrou no estádio.
O Coronel também rejeita a tese de que os foguetes teriam sido colocados para dentro do estádio antes que os portões fossem abertos. Segundo ele, alguém fez a entrega do material para os torcedores.
– Duas horas antes dos portões serem abertos, revistamos todo o estádio e ele estava limpo. Tem alguém entregando este material para integrantes da torcida.
A autoridade revela o que a Brigada Militar está pensando em fazer nas próximas partidas no Estádio Olímpico.
– Vamos colocar pessoas da Brigada Militar infiltradas na torcida para ver quem está entregando este material. Alguém está entregando para os torcedores, pois pela nossa revista eles não passaram – encerrou o Coronel Jones.
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