| 05/03/2007 16h48min
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, anunciou, oficialmente, nesta segunda-feira, o projeto de reforma para o Estádio de Remo da Lagoa. O governo do Rio será responsável por parte das obras em parceria com a Glen Entertainment, concessionária do Estádio, e pretende gastar cerca de R$ 12 milhões na instalação. As reformas serão feitas em duas etapas. A parte referente aos Jogos Pan-Americanos tem previsão de entrega no final de maio. O Estado será responsável pela dragagem da lagoa, que deverá ficar com 3,5m de profundidade, reforma do píer flutuante e importação de raias, entre outros itens.
– Com o apoio do Governo do Estado, as obras do estádio de remo finalmente estão saindo do papel e ele não servirá apenas para o Pan. Depois dele, voltaremos a ter grandes provas de remo neste cenário belíssimo e ainda um maravilhoso local de lazer – enfatizou o governador.
O Estádio de Remo receberá uma nova arquibancada com capacidade para 3 mil pessoas, mais alta que a original, e terá área de estacionamento. Após os Jogos Pan-Americanos, os trabalhos continuam no local. Até o final do ano será inaugurado um complexo de lazer, sob responsabilidade da Glen, que contará com seis salas de cinema e um centro gastronômico.
Segundo Cabral, todos os investimentos que estão sendo feitos para o Pan deixarão um grande legado para a cidade. Além do estádio de remo, o governador citou a ampla reforma do Complexo do Maracanã, a arena esportiva do Autódromo de Jacarepaguá, a urbanização e obras de saneamento no entorno da Vila Pan-Americana, na Barra da Tijuca, o Engenhão, em Engenho de Dentro, e a segurança pública, com a aquisição de carros, aeronaves e equipamentos sofisticados de inteligência.
O governador lamentou apenas a questão jurídica, movida pelo Iphan (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que tem impedido a construção da nova Marina da Glória que seria usada para o Pan e futuras competições náuticas.
– Acho que o Iphan está exagerando nesta questão. É uma área que pode abrigar o projeto porque não prejudica a visão do parque. As novas garagens teriam altura menor que o prédio do Aeroporto Santos Dumont. Não consigo entender por que não se resolve este imbróglio – ressaltou.
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