| 04/12/2006 22h26min
O presente e o futuro do futebol brasileiro pararam durante alguns momentos durante o Prêmio Craque do Brasileirão, na noite desta segunda-feira, para reverenciar o passado. Os presentes ao evento no Theatro Municipal aplaudiram de pé Djalma Santos, 77 anos, um dos melhores jogadores da história do futebol mundial.
– Ele é do tempo em que o futebol era jogado com amor, poesia e prazer – disse o apresentador Evandro Mesquita sobre o homenageado. À vontade, o ex-lateral-direito da Portuguesa, Palmeiras, Atlético-PR e seleção brasileira deu seu recado com a mesma elegância que tratava a bola dentro de campo.
– Primeiramente, eu gostaria de parabenizar esses rapazes que foram premiados aqui hoje. Não importa se é ouro, prata e bronze, as cores são todas iguais. Agradeço a todos pela homenagem, pois é um prazer estar aqui. Estou satisfeito por estar aqui, por ter a oportunidade de rever amigos como Nilton Santos, Zagallo e Dadá Maravilha.
Antes mesmo da premiação, durante o programa Tá Na Área, do SporTV, Djalma já havia demonstrado satisfação por fazer parte da festa.
– É um prazer estar entre esses garotos. Parei de jogar há 34 anos, e é uma satisfação ainda ser lembrado - afirma o eterno craque, aproveitando para dar conselhos a todo e qualquer jogador. Encerrei a carreira no Atlético Paranaense aos 41 anos. O negócio é se cuidar. Se fizer isso, vai longe.
Djalma Santos começou a carreira como volante na Portuguesa, mas passou à lateral direita depois que a Lusa contratou Brandãozinho. E foi assim que chegou à seleção brasileira e foi campeão do mundo em 1958, na Suécia. Apesar de ter atuado apenas uma partida, justamente na final contra os donos da casa, foi eleito o melhor joagdor da posição na Copa.
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