Depois de perder a final dos 200m livre, o carioca Thiago Pereira voltou à piscina do Parque Aquático Júlio de Lamare e conseguiu mais uma medalha de ouro na competição, desta vez sem recorde. Sem precisar se esforçar, ele venceu a prova dos 400m medley com um tempo baixo de 4min20s61, suficiente para vencer com mais de um corpo de vantagem.

– Nem cheguei perto do meu tempo no Pan-pacífico (torneio realizado no Canadá), há duas semanas, quando bati meu recorde sul-americano (4min16s86), mas como nadei os 200m livre um pouco antes, valeu pela vitória – disse Thiago, que neste Troféu Brasil já havia quebrado o recorde sul-americano nos 200m peito.

Aliás, foi exatamente na terceira virada, no peito que Pereira reverteu a desvantagem e abriu em relação a Lucas Salatta. Já com boa frente, apenas controlou no final, no nado livre. Salatta chegou bem atrás, com 4min28s92, garantindo a prata para o Pinheiros.

Na mesma prova, versão feminina, outra vitória tranqüila de uma favorita. Joanna Maranhão, do Nikita-Sesi, completou a prova com 4min53s56. Já na disputa dos 50m costas, Artur Rocha, do Minas Tênis, que havia batido o recorde sul-americano nas eliminatórias (25s91), se manteve como vencedor na final (26s16).

– Eu sempre nadei bem os 50m livre, mas me surpreendi batendo o recorde sul-americano dos 50m costas e vou me dedicar ainda mais a esta prova. Quero muito ir ao Pan e acho que vai dar para estrear em seleção adulta este ano, no Odesur (Jogos Desportivos Sul-Americanos, em novembro, na Argentina) – disse Rocha.

No feminino, deu Fabíola Molina (29s72), da Esportiva São José/Fadenp Clube. Aos 30 anos, ela se mantém na elite da natação brasileira. Completaram o pódio duas atletas do Pinheiros, Flávia Delaroli-Cazziolato (30s42) e Fernanda Alvarenga (30s81).

GAZETA PRESS