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 | 23/06/2006 08h32min

Ceni estréia em Mundiais e quebra tabu

Desde 1966, Brasil não utilizava dois goleiros

Enquanto os jogadores da Seleção ainda comemorava o quarto gol do Brasil na vitória por 4 a 1 sobre o Japão, o técnico Carlos Alberto Parreira agiu rápido e promoveu uma alteração que, de certa forma, gerou surpresa: sacou Dida e colocou Rogério Ceni. O arqueiro são-paulino comemorou sua primeira atuação em Copa do Mundo na tarde desta quinta-feira.

– Estou muito contente por ter atuado, mesmo sendo dez minutos. Todo mundo quer o máximo, mas, mesmo sem tempo de aquecer, gostei bastante. Fiquei com um pouco de receio: goleiro entrando no meio do jogo... Mas deu tudo certo e fiquei muito feliz – comentou o goleiro, que entrou mesmo sem qualquer problema de lesão com Dida.

Desde a Copa de 1966 o Brasil não utilizava dois goleiros em uma mesma edição do torneio. Naquela ocasião, Gilmar enfrentou Bulgária e Hungria, enquanto Manga assumiu a meta contra Portugal.

De lá para cá, em todas as Copas, apenas um arqueiro ficou com a responsabilidade de defender o patrimônio da seleção canarinho: Félix (1970), Leão (1974 e 1978), Valdir Perez (1982), Carlos (1986), Taffarel (1990, 1994 e 1998) e Marcos (2002).

Na Copa de 2002, por sinal, Rogério Ceni foi o terceiro goleiro da seleção brasileira, enquanto Dida foi o suplente imediato de Marcos.

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