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 | 05/04/2006 22h11min

Caso Luxemburgo no TJD permanece indefinido

O procurador do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Paulista de Futebol (FPF), Edson Zago, ainda não tem uma posição oficial sobre as declarações do técnico Wanderley Luxemburgo após o clássico entre Santos e São Paulo, no último domingo, pelo Campeonato Paulista.

O comandante santista pode ser denunciado no artigo 187 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por ter dito durante a entrevista coletiva que foi “paquerado” pelo árbitro Rodrigo Cintra, querendo se referir a uma possível perseguição do juiz.

No início da semana, o presidente do TJD, Naief Saad Neto, revelou que o procurador começaria a análise do que foi falado por Luxemburgo na terça-feira.

– Por enquanto, não estou sabendo de nada de denúncia. O procurador pode tomar uma decisão até o final da semana – explicou.

Segundo Naief Saad Neto, a decisão de Rodrigo Martins Cintra de processar Luxemburgo na Justiça Comum não muda muito o caso na esfera desportiva.

– São duas situações diferentes. Na Justiça Comum, quando alguém se sente ofendido, precisa entrar com um processo, ir atrás dos seus direitos. Na Desportiva, o réu não precisa processar para que a ação seja instaurada. Não é um direito pessoal – esclareceu o presidente do TJD.

Para a torcida santista, o principal neste momento é que Luxemburgo não corre risco de ficar fora do banco de reservas no domingo contra a Portuguesa. Se for denunciado, o treinador será julgado somente depois do Campeonato Paulista.

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