A ofensiva isralenese na Cisjordânia vai continuar, garantiu nesta terça-feira, dia 9, o primeiro-ministro Ariel Sharon. A afirmação foi dada após a morte de pelo menos 13 soldados das tropas de Israel em Jenin. Sharon havia respondido parcialmente a pedido para retirada feito pelos EUA com o recuo, completado nesta terça-feira, das cidades de Tulkarem e Qalqilya.

Segundo informações da CNN, além dos soldados mortes outros nove ficaram feridos. Relatos dão conta de muitas mortes também do lado palestino. Jenin está sendo palco dos mais violentos combates nas últimas semanas. A cidade possui posições do grupo radical Jihad Islâmica.

Sharon anuciou outra medida ainda mais inesperada nesta terça: desfez o gabinete de Segurança de Israel, que era composto por líderes partidários que apóiam a coalizão do atual governo. Faziam parte do gabinete os ministros Shimon Peres (Relações Exteriores) e Benjamin Ben-Eliezer (Defesa).