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Oposição negocia formação de aliança para enfrentar Tarso

Apesar de o ex-governador Antônio Britto reiterar que não será candidato, as ações do PPS indicam o contrário

A pesquisa que mostra o prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro (PT), em primeiro lugar na disputa pelo Palácio Piratini deverá acelerar as negociações para a definição do candidato da Frente Trabalhista, a aliança que deverá reunir PPS, PTB e PDT.

Melhor colocado entre os nomes da oposição com 29% das intenções de voto na pesquisa estimulada, Britto reitera que não será candidato, mas as ações do PPS indicam o contrário.O partido trabalha em ritmo acelerado na organização da candidatura, preparando o programa de governo e escalando equipes para a montagem de bancos de dados, assessoria de imprensa e planos de marketing.

Na Assembléia Legislativa circulam pelo menos dois diferentes adesivos com o nome do ex-governador. Um tem as inscrições "Volta Britto" sobre um coração vermelho. O outro, além do "Volta Britto" afirma que "O RS precisa de você". Segundo o deputado estadual Cézar Busatto, a impressão do material foi uma iniciativa de grupos de empresários do Interior.

Os deputados do PPS acreditam que Britto aceitará concorrer se tiver o apoio do ex-governador Leonel Brizola. Neste final de semana, os dois se encontram no Congresso Nacional do PPS em Niterói, no Rio, mas a expectativa dos dirigentes do PPS é para a vinda de Brizola ao Estado, na próxima terça-feira.

O PDT é fundamental para a eventual candidatura de Britto porque poderia oferecer a estrutura que o PPS não tem no Interior. O partido de Brizola está organizado nos 497 municípios gaúchos, contra 120 representações do PPS. Além disso, a aliança será importante na definição do tempo de rádio e TV no horário gratuito.

 
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