Julio Grondona, presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), reprovou a ausência do técnico da seleção do seu país, José Pekerman, no sorteio dos grupos da Copa do Mundo da Alemanha 2006, em Leipzig.

– Eu não posso mentir, José não veio porque não teve vontade, tinha que se operar. Havia outras datas e o fez agora. Ele poderia ter feito uma semana depois. Quando voltar (a Buenos Aires), vou falar com José, porque isto não pode acontecer. José é um dos técnicos mais importantes do futebol. Ganhou três campeonatos do mundo (sub-20). O que acontece é que José não fala, vê um ônibus e se esconde atrás – disse o dirigente à rede de televisão TyC Sports de Buenos Aires direto da Alemanha.

Pekerman não assistiu ao sorteio do Mundial porque se submeteu a uma operação em uma de suas mãos e em seu lugar viajou Hugo Tocalli, seu assistente.

Pekerman não fez declarações públicas desde que Grondona ofereceu um cargo no corpo técnico argentino a Diego Maradona, que rejeitou a proposta ao não entender qual seria sua missão.

Quanto ao sorteio que determinou que a Argentina deverá enfrentar no Grupo C Costa do Marfim, Holanda e Sérvia e Montenegro, Grondona disse que está satisfeito, já que considera que é melhor que o grupo que a Argentina teve na primeira fase do Mundial da Coréia/Japão 2002. Na ocasião os argentinos enfrentaram Nigéria, Inglaterra e Suécia e foram eliminados.

AGÊNCIA EFE