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 | 09/12/2005 15h28min

Brasil aposta no quadrado mágico para levar o hexa

Adriano, Kaká, Ronaldo e Ronaldinho são a esperança de Parreira

O Brasil, do técnico Carlos Alberto Parreira, aposta no quadrado mágico para conquistar o hexacampeonato mundial, em uma Copa na qual chega como o grande favorito a ficar com o título. A volta de Parreira à seleção parecia um grande desafio para o técnico que levou o time ao tetra, em 1994, nos Estados Unidos. Sua missão era nada mais e nada menos que assumiu um elenco de estrelas, armar o time e administrar as vaidades dos craques. Com um discurso sábio, mas firme, ele desfez o nó.

Perguntado sobre seu segredo para administrar o comportamento tão peculiar dos astros da equipe, Parreira lembrou um caso contado por Quincy Jones sobre a gravação do disco beneficente "We Are The World".

O produtor musical disse que pôs um letreiro na porta do estúdio para este fosse lido por todos os artistas (entre os quais estavam Bruce Springsteen, Michael Jackson, Lionel Richie, Tina Turner e Stevie Wonder): "Por favor deixem seus egos fora". O técnico transmitiu A mesma mensagem a seus jogadores ao retomar o comando da seleção brasileira, em 2003.

Ao contrário da seleção de 94, criticada por muitos que consideravam que deixava de lado o espetáculo para praticar um futebol de resultados, esta conquistou o público ao tentar aliar eficácia e vitórias.

Astros para isso não faltam. Estão entre seus jogadores Adriano, Kaká, Ronaldo e Ronaldinho, em sua melhor forma depois de ganhar a Bola de ouro, o Oscar do futebol europeu, e candidato a ficar novamente em 2005 com o título de melhor jogador do mundo.

Adriano ganhou uma vaga no time titular, após emergir como o astro da Copa América que o Brasil conquistou em 2004, no Peru. Kaká mantém uma impecável regularidade tanto em seu clube, o Milan, como na seleção, e Ronaldo, embora com muitos altos e baixos no Real Madrid e nas eliminatórias, não perdeu o olfato artilheiro. Não bastasse o talento deles, o "quadrado mágico" brasileiro pode a qualquer momento virar um quinteto com a esperada explosão de Robinho.

Com essas estrelas, a seleção de Parreira acabou as eliminatórias em primeiro lugar, superando no saldo de gols a Argentina, que ficara durante grande parte do torneio na ponta. Foi a primeira vez que a seleção ganhou as eliminatórias desde a criação do formato de todos contra todos. Por ter conquistado a Copa de 1994, o Brasil não disputou a primeira edição, para o Mundial de 1998. Nas eliminatórias para a Copa de 2002, o time terminou em terceiro lugar.

O Brasil, que conquistou o penta com um 3-5-2, voltou a usar o clássico 4-4-2.

AGÊNCIA EFE

 
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