| 30/11/2005 12h06min
O técnico do Palmeiras, Emerson Leão, será julgado, nesta sexta, no STJD, pela expulsão na partida do último domingo contra o Inter, no Beira-Rio. A suspensão pode ir de 30 a 180 dias e ameaça a presença do treinador no banco de reservas do Verdão no jogo contra o Fluminense, neste domingo., pela última rodada do Brasileirão.
Leão foi citado na súmula tanto pelo árbitro do jogo, Evandro Rogério Roman, quanto pelo delegado da partida, Paulo Ricardo do Santos, que anexou um documento citando as ofensas que o treinador teria praticado nos vestiários.
O técnico foi enquadrado no art. 188, que diz o seguinte: Manifestar-se de forma desrespeitosa, ou ofensiva, contra membros do Conselho Nacional de Esporte (CNE); dos poderes das entidades desportivas ou da Justiça Desportiva, e contra árbitro ou auxiliar em razão de suas atribuições, ou ameaçá-los. Pena: suspensão de 30 (trinta) a 180 (cento e oitenta) dias.
Na súmula, Evandro Rogério Roman relatou o comportamento do treinador dentro de campo, o que motivou a suspensão. “O senhor Emerson Leão, técnico da equipe S.E. Palmeiras, deixou sua área técnica, dirigindo-se à mesa do delegado do jogo, o senhor Paulo Ricardo dos Santos, batendo de forma violenta sobre a mesa com as mãos e proferiu as seguintes palavras: eu disse que eles iam roubar no vestiário. Imediatamente eu o excluí do banco de reservas”.
Paulo Ricardo dos Santos complicou ainda mais a vida de Leão. “Posteriormente ao final do jogo, quando no exercício das minhas atribuições, entregar aos dirigentes dos dois clubes o documento denominado comunicação de penalidades, no interior do vestiário do S.C. Internacional, o técnico do Palmeiras, Emerson Leão, veio em minha direção dizendo que eu não era homem e que eu merecia outras coisas”.
Nesta terça, Leão chamou de inverdades as acusações do árbitro e do delegado. Mas a reação do treinador ficou nisso. Ele preferiu não comentar mais o casso e disse que se defenderia somente no Tribunal, caso fosse mesmo convocado. Por fim, lembrou o protesto do árbitro paulista Romildo Corrêa, no jogo entre Santos e Botafogo, para dizer que o ano foi caótico para a arbitragem.
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