| 09/11/2005 19h19min
Apontado por alguns matemáticos com 99% de chances de cair para a Série B do Brasileirão, o Atlético-MG busca explicações para a péssima campanha na competição, onde figura na lanterna, com 34 pontos. As especulações apontam os treinadores, por falta de ousadia ou por escolhas equivocadas, como os maiores responsáveis. Mas há também aqueles que acreditam que o maior peso do fiasco deve recair sobre os jogadores e, nesse quesito, há muitos deles para que o fardo seja dividido.
O número de atletas utilizados pelo alvinegro durante o campeonato é impressionante. Em 37 partidas realizadas, 41 jogadores entraram em campo com a camisa atleticana. O fracasso pode ser explicado pelas constantes mudanças, hora por suspensão, hora por lesão, mas principalmente na tentativa de se achar a equipe ideal. O Atlético-MG usou a mesma formação em apenas duas das 37 partidas disputadas.
Tite dirigiu o Galo em 17 jogos e não repetiu a escalação nenhuma vez. Marco Aurélio, seu sucessor, também esteve à frente do time no mesmo número de partidas e só repetiu a mesma formação uma vez. Lori Sandri, que vai para a quarta partida na direção do time, sábado, contra o Paysandu, em Belém, optou por reeditar, contra o Goiás, no último domingo, a mesma equipe que havia empatado o jogo contra o São Paulo.
As modificações foram tantas que alguns jogadores que vestiram a camisa atleticana durante a competição não estão mais no grupo. Os zagueiros Adriano e André Luiz, os armadores Fábio Baiano e Prieto, os laterais Evanílson e Leandro Smith e o atacante Fábio Júnior deixaram o clube. O lateral Tesser e o volante Ataliba estão treinando separadamente.
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