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Olívio tenta negociação com grupo de Tarso

Corrente palaciana quer neutralizar candidatura do prefeito

O governador Olívio Dutra assumiu pessoalmente nesta quarta-feira, dia 6, o comando da operação para neutralizar o movimento pela candidatura do prefeito Tarso Genro ao governo do Estado. Em reunião no início da noite, no Palácio Piratini, o governador e candidato à reeleição propôs um entendimento a líderes do PT Amplo – principal sustentáculo da candidatura de Tarso – e da Rede, grupo do prefeito.

Conforme um dos participantes, que não quis se identificar, o governador insistiu na necessidade de um acordo para superar o tensionamento interno. Houve um consenso de que o tom da disputa entre simpatizantes do governador e de Tarso passou dos limites.

Na véspera, terça-feira, dia 5, pouco depois do encerramento do 2º Fórum Social Mundial, Tarso denunciara censura da TVE durante a cerimônia de abertura do evento. Seu pronunciamento não tinha sido transmitido pela emissora. Seguiu-se um bate-boca entre o prefeito e o vice-governador Miguel Rossetto por meio da imprensa. Em coletiva no final da tarde, no Piratini, Olívio irritou-se com uma pergunta sobre a guerra interna e encerrou abruptamente o contato com os repórteres.

Duas horas de reunião com Olívio foram suficientes para convencer os representantes do Amplo e da Rede da possibilidade de formar uma chapa de consenso e evitar a prévia. Para o Amplo, o acordo passa pela indicação do vice de Olívio. Embora o tema não tenha sido tratado no encontro, os integrantes da corrente demonstraram otimismo. Olívio não tocou na possibilidade de os moderados terem ampliada a participação no secretariado. A proposta tinha sido lançada pela Democracia Socialista (DS), de Rossetto, e pela Esquerda Democrática, do chefe da Casa Civil, Flávio Koutzii. O Amplo esperava ouvir essa oferta do governador – e rechaçá-la. 

Na tarde desta quarta, Tarso negou a Zero Hora que tivesse conhecimento do encontro, discutido desde a tarde de terça-feira entre o Piratini e a cúpula do Amplo. Outras correntes ligadas a Tarso também criticaram a ofensiva. A deputada Maria do Rosário, do Movimento de Construção Socialista (MCS), considerou a oferta de cargos uma redução do debate.

 
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