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Saída de Ness agrava crise na Transbrasil

Eleito em assembléia-geral de acionistas no dia 31 de janeiro para ocupar a presidência da Transbrasil, Michel Tuma Ness renunciou ao cargo nesta segunda-feira, dia 4, um dia antes de tomar posse. Ness, que é presidente da Federação Nacional do Turismo, disse que deixará de assumir a presidência porque a empresa não depositou os salários atrasados dos 1,2 mil funcionários, fato prometido para ontem.

Na última quinta-feira, dia 31, o conselho destituiu o empresário goiano Dílson Prado da Fonseca da presidência da companhia e nomeou Ness. A Transbrasil tem uma dívida de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões com os funcionários, que estão sem salários desde outubro. Ele afirmou não saber de onde viriam os R$ 25 milhões necessários para colocar os aviões no ar novamente.

Ness lembrou que o controle da companhia continua com os herdeiros de Omar Fontana, fundador da Transbrasil. Segundo ele, o acordo feito na semana passada não envolveu troca de ações e foi intermediado pelos advogados Affonso Coelho e Roberto Teixeira, amigos de Antônio Celso Cipriani, ex-presidente da companhia, e casado com Marise, uma das três filhas de Fontana. Coelho era apontado ontem como o mais provável substituto de Ness.

Além de Michelão, como Ness é conhecido, parte do conselho de administração também seguiu a decisão do presidente eleito e resolveu debandar.


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