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População faz megapanelaço contra Duhalde

O primeiro megapanelaço contra Eduardo Duhalde, há menos de um mês na presidência, reuniu uma multidão na Praça de Maio, em Buenos Aires, nesta sexta-feira, dia 25. Manifestantes saíram de diversos pontos da cidade para pedir o fim do corralito, que restringiu os saques bancários, a liberação de bolsa de auxílio de desemprego e a renúncia de membros da Suprema Corte.

Por questões de segurança, o presidente argentino sequer saiu de sua casa hoje. O secretário de Segurança, Juan José Alvarez, havia anunciado que o acesso à Praça de Maio não seria permitido, mas havia apenas um cordão de isolamento, com grades, ao redor da sede do governo. A Polícia Federal armou forte esquema de segurança para proteger os prédios do Congresso, da Casa Rosada e a residência presidencial de Olivos. Às 16h, os funcionários que trabalham na Casa Rosada foram dispensados.Muitos bancos estrangeiros fizeram obras com estruturas metálicas para se proteger.

O panelaço foi convocado por uma campanha de boca-a-boca, correio eletrônico, telefone e até fax. Na noite de quinta-feira, dia 25, em cada bairro houve uma assembléia de moradores para ultimar os detalhes da “operação em defesa de nossos direitos e da nossa Argentina”, como disse uma das líderes do movimento na esquina da rua Corrientes com Medrano.

Ainda de tarde, antes do panelaço, no bairro de San Cristóbal, um coquetel molotov foi lançado contra uma agência do banco Río (controlado pelo espanhol Santander). Algumas pessoas ficaram levemente feridas.Duas rodovias de acesso à capital argentina foram bloqueadas por pneus queimados por desempregados. Em Mar del Plata, mais de 500 pessoas fizeram um panelaço em frente à prefeitura pedindo trabalho.

 
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