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Governo prepara reforma bancária

Projeto pretende juntar instituições estatais e deixar mercado ao sistema privado

O governo argentino pretende reunir todos os bancos estatais em apenas uma única instituição financeira e se dedicar somente à cobrança de impostos e serviços. Essa instituição se chamaria Banco Federal, segundo a imprensa local.

O projeto faz parte da reestruturação do sistema financeiro, previsto no novo programa econômico que está sendo elaborado e deve ser apresentado no próximo mês. O programa "sustentável", uma exigência do Fundo Monetário Internacional (FMI), deverá incluir a adoção do câmbio flutuante no segundo semestre e a aprovação do orçamento de 2002, além da reestruturação do sistema financeiro. Em troca, o Fundo deverá concordar com a liberação de recursos. O governo argentino espera ter acesso a até US$ 20 bilhões.

A privatização completa do setor financeiro é defendida pelo FMI há vários anos. Pelo projeto, os bancos estatais se retirariam dos mercados de empréstimos e poupanças. Hoje, essas instituições detêm 34% do total de captações de poupanças e de 30% do de empréstimos. Os bancos estrangeiros, por sua vez, controlam 48% das contas de poupanças e 49% dos empréstimos. O Ministério da Economia estuda concentrar no Banco Federal os atuais bancos Nación, Provincia, Ciudad de Buenos Aires, Banco de Inversión y Comercio Exterior, de províncias e os 40% que o Estado detém no Banco Hipotecário, já privatizado.

 
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