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 | 16/01/2002 14h

Lei que divide a Celesc é sancionada nesta quarta

O governador Esperidião Amin sanciona nesta quarta-feira, dia 16, a lei que altera o modelo de gestão e a estrutura da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc). O texto final deve ter um veto. O governo entendeu que, do jeito que estava, a lei limitava a entrada de investidores privados ao aumento do capital social.

– As empresas ficariam engessadas – afirmou o presidente da estatal, Francisco Küster.

Para o representante dos funcionários no Conselho de Administração, engenheiro Paulo de Sá Brito, o veto não altera a "essência" da lei. Pelo texto, a Celesc será dividida em três empresas. A holding Celesc Distribuição SA vai comandar a Celesc Geração e Telecomunicações. A holding e a Geração continuarão sob o controle do Estado, mas estarão abertas a novos investidores através da venda de ações. Na Telecomunicações, os investidores privados poderão ter o comando acionário, tendo o Estado como parceiro minoritário.

Não se sabe o número exato de demissões a serem feitas, mas estima-se que, em oito anos, 1,5 mil funcionários estariam se aposentando. Um indício suficiente para a estatal estudar um plano de incentivo à aposentadoria e lançar um Plano de Demissão Incentivada (PDI) aos outros trabalhadores. Questões como essa devem ser discutidas este mês, com a formação de dois grupos de trabalho. As equipes vão deliberar também sobre a reestruturação e o contrato de gestão e resultados. Em abril, devem começar as mudanças.

 
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