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Prefeitura gastará R$ 818 mil com o evento

A prefeitura de Porto Alegre encontrou no Fórum Social Mundial uma maneira de aquecer a economia da Capital durante os meses de verão. O prefeito Tarso Genro (PT) anunciou ontem, dia 9, um investimento de R$ 818 mil no encontro que ocorre entre 31 de janeiro e 5 de fevereiro.

A administração municipal calcula que a cidade irá faturar R$ 17,3 milhões com a movimentação de cerca de 50 mil turistas. Adespesa prevista é 95,3% superior aos R$ 419 mil gastos pela prefeitura na primeira edição do Fórum, realizado em janeiro de 2001. Segundo cálculos do governo municipal, o encontro rendeu cerca de R$ 8 milhões para a cidade, despejados pelos turistas principalmente em hotéis e restaurantes. Na projeção, o retorno em 2002 deverá ser de R$ 17,3 milhões.

A despesa envolve os gastos da prefeitura com o Fórum de Autoridades Locais Pela Inclusão Social, entre os dias 28 e 30, e considerado como uma atividade paralela do Fórum. – A prefeitura estará totalmente voltada para o Fórum. Nesses dias, Porto Alegre será a capital do mundo – disse Tarso, durante a entrevista coletiva convocada para divulgar os planos da administração. Dirigentes de órgãos e secretarias envolvidas na organização acompanharam a entrevista.

O destaque da programação foi dado às 12 oficinas que abordam temas como artes, turismo, educação, ciência, tecnologia, saneamento, infância e adolescência, uso dos espaços públicos, habitação e gestão participativa. Salas do Hotel Plaza São Rafael foram reservadas exclusivamente para as oficinas, que contarão com a participação de pessoas ligadas às secretarias municipais. A idéia é aproveitar para apresentar as realizações dos quatro governos no PT em Porto Alegre.

A intenção de Tarso Genro é conferir uma identidade própria às atrações planejadas por sua gestão. As iniciativas da prefeitura para a segunda edição do Fórum Social Mundial terão diversas áreas da cidade como palco. No Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, será montado o Acampamento Intercontinental da Juventude, com capacidade para cerca de 10 mil pessoas. O acampamento deverá dispor de 50 chuveiros e cem banheiros químicos.

Um monumento comemorativo às duas edições do Fórum será erguido no Parque Marinha do Brasil. Chamado de Mosaico, a obra surgirá das pedras trazidas por participantes da primeira edição do Fórum Social Mundial, que foram recolhidas e catalogadas em 2001. A prefeitura da Capital reservou R$ 34 mil para a construção de um nicho para a escultura.

A Usina do Gasômetro e o Centro Municipal de Cultura estão no circuito do Fórum. No Largo da Epatur será montado o Ponto de Encontro, espaço que apresentará um panorama da programação cultural da Capital. O horário de funcionamento será das 15h às 21h, com capacidade para cerca de 2 mil pessoas. O Largo da Epatur será coberto com três lonas grandes e equipados com mesas, cadeiras, sanitários químicos, telão, palco e praça de alimentação.

POTI SILVEIRA CAMPOS

 
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