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Governo vai pedir até US$ 20 bi ao FMI

Fundo não garante a liberação de recursos

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Horst Köhler, disse nesta segunda-feira, dia 7, que cabe à Argentina solucionar sua grave crise financeira. Köhler repetiu, porém, que o Fundo está pronto para trabalhar com o país na busca de uma solução para os problemas. Mas novamente não prometeu a liberação de recursos. A Argentina quer obter um empréstimo de US$ 15 bilhões a US$ 20 bilhões junto ao Fundo para dar estabilidade ao processo de desvalorização do peso.

No domingo, o ministro da Economia, Jorge Remes Lenicov, anunciou que no início de fevereiro começará a negociar com o FMI e outros organismos multilaterais de crédito, depois da declaração de moratória do pagamento da dívida externa. O ministro argentino anunciou ainda ter pedido "consideração" ao FMI e que o organismo aceite o novo tipo de câmbio fixado a 1,40 peso. Segundo Lenicov, para os diretores do FMI "filosoficamente o melhor é a flutuação da moeda", mas ressaltou que pediu-lhes que "considerassem o tipo de câmbio dual", oficial e livre, "por quatro ou cinco meses".

Nesta segunda, o chefe de gabinete, Jorge Capitanich, disse que as negociações com o FMI devem ter início em 15 a 20 dias. Uma missão técnica do Fundo chegou à Buenos Aires para conhecer em detalhes o programa econômico lançado pelo governo Duhalde no domingo.

 
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