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Manifestantes invadem e queimam Congresso na Argentina

Grupo protestava contra nomeação de ministros acusados de corrupção, Carlos Grosso, da Secretaria Geral da presidência renunciou durante a madrugada

A madrugada deste sábado foi tumultuada na Argentina. Um grupo de manifestantes invadiu o prédio do Congresso Nacional em Buenos Aires. Os ativistas atearam fogo e depredaram o mobiliário do Parlamento. Móveis foram atirados à rua e as cortinas foram destruídas pelo incêndio, que foi controlado pelos bombeiros. Os manifestantes foram dispersados com gás lacrimogêneo e jatos de água.

A multidão criticava a presença de "corruptos" e "velhos nomes da política" no novo governo. Pediram também a renúncia de todos os integrantes da Corte Suprema de Justiça. Manifestantes chegaram a ultrapassar fossos de segurança e se penduraram em portas e picharam as paredes da Casa Rosada.

O chefe de assessores da Secretaria Geral da presidência da Argentina, Carlos Grosso, acabou renunciando durante a madrugada. Sua indicação foi repudiada pelo povo em função dos diversos processos dos quais foi alvo quando era prefeito de Buenos Aires, envolvendo atos de corrupção.

Grosso é amigo pessoal de Saá e o segundo nome a cair no novo gabinete em poucas horas. Nesta sexta-feira, o presidente do Banco Central, David Expósito, também havia deixado o cargo. O Partido Justicialista convocou para este domingo uma reunião em que será debatida a hipótese de a eleição presidencial argentina, marcada para três de março, ser antecipada para 17 de fevereiro. As informações são da Rádio Gaúcha.


 
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