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 | 26/06/2005 13h21min

Ballack diz que Alemanha não está bem para bater grandes equipes

Jogador acredita que torcida gostou do desempenho apesar da derrota

O capitão alemão Michael Ballack declarou que a tricampeã mundial Alemanha já deu grandes passos, mas ainda não percorreu todo o caminho até o topo. Ballack marcou um gol na derrota por 3 x 2 da Alemanha para o Brasil nas semifinais da Copa das Confederações, no sábado – seu terceiro gol em quatro jogos no torneio que ocorre um ano antes da Copa do Mundo, que será sediada pela Alemanha.

Ballack jogou bem contra o Brasil – de forma agressiva e passional – mas não foi o suficiente contra a equipe brasileira.

– Não temos o suficiente neste momento para derrotar as grandes equipes de verdade –  disse Ballack após a reedição da final da Copa do Mundo de 2002, que o Brasil venceu por 2 x 0.                                 

– Talvez nunca vamos repetir a classe de Argentina e Brasil. Mas acho que mostramos que estamos muito próximos de derrotar os melhores – completou Ballack, que teve que assistir   decisão de 2002 do banco depois de receber o segundo cartão amarelo na semifinal. 

No sábado, Ballack marcou de pênalti pela terceira vez no torneio nos acréscimos do primeiro tempo, depois de receber falta de Émerson dentro da área. Seu chute deu o empate por 2 x 2 para a Alemanha, mas Adriano marcou o seu segundo gol no jogo para garantir a classificação do Brasil à final.

– Não está faltando muito – disse Ballack, que também sofreu um pênalti e o cobrou contra a Tunísia, na partida que terminou com vitória de 3 x 0 para os alemães. A Alemanha também empatou em 2 x 2 com a Argentina na semana passada.

– Depende muito de como você perde para uma equipe como o Brasil. Acho que tivemos uma partida muito boa. O fato de a torcida ter nos ovacionado no final apesar da derrota mostra que fomos bem – afirmou.

Há um ano, os torcedores estavam vaiando a equipe alemã após a eliminação ainda na primeira fase da Eurocopa de 2004 – especialmente depois de eles terem perdido para uma equipe reserva da República Tcheca no último jogo do grupo. O descontentamento dos torcedores e a forte crítica da imprensa – também com as dificuldades nas partidas contra Islândia e Ilhas Faroe nas eliminatórias – levaram   saída do técnico Rudi Voeller. Juergen Klinsmann, ex-atacante da Alemanha sem experiência como técnico, assumiu o cargo um mês depois.

As informações são da agência Reuters.


 
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