| 27/11/2001 23h42min
A votação sobre as modificações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) se arrastou na madrugada desta quarta-feira, dia 28. O clima foi marcado por nervosismo, xingamentos e agressões físicas entre os deputados. Os sindicalistas que conseguiram presenciar a votação começaram a bater nos vidros que separam as galerias do plenário, e a discussão esquentou ainda mais. A oposição empenhou-se para desgastar o governo e impedir a votação. O deputado Paulo Paim (PT-RS) chegou a rasgar um exemplar da Constituição, para simbolizar o que aconteceria, em sua opinião, se o projeto fosse aprovado. O gesto provocou protestos de integrantes dos partidos governistas, o que obrigou o presidente da Câmara, Aécio Neves a cortar os microfones até que a ordem fosse restabelecida. A confusão ocorreu durante a votação de vários requerimentos prévios com os quais a oposição tentou protelar a decisão. No entanto, o Plenário da Câmara acabou rejeitando por 267 votos contra 172, o pedido de adiamento.
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