O PMDB anunciou nesta quinta-feira, dia 22, que vai votar contra o projeto que muda a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) se o governo não retirar a sua urgência constitucional, que impede outras votações na Câmara dos Deputados. O partido teme o desgaste eleitoral e decidiu se posicionar para evitar acusações de chantagem com finalidade de barganhar com o governo. A decisão foi anunciada pelo presidente nacional do PMDB deputado Michel Temer (SP), e pelo líder da bancada na Câmara, Geddel Vieira Lima (BA). Eles reagiram às acusações de que estariam exigindo a liberação de recursos em troca do apoio ao projeto. A votação do projeto está marcada para a próxima semana.