| 06/11/2001 22h10min
A cúpula da CPI da Segurança Pública passou boa parte desta terça-feira esperando por um gesto do advogado Ricardo Cunha Martins, responsável pela defesa do presidente do Clube de Seguros da Cidadania, Diógenes de Oliveira. Gesto que, mesmo prometido pelo advogado ainda na madrugada, não ocorreu até as 22h. Depois de deixar seu cliente no Instituto de Cardiologia, Martins se comprometeu com os deputados da CPI a entregar até o meio-dia desta terça a lista com os nomes das pessoas que emprestaram R$ 80 mil para Diógenes. O dinheiro teria sido usado pelo presidente do Clube de Seguros da Cidadania na compra do prédio cedido ao PT, conforme seu depoimento na CPI. Por volta das 14h, sem a lista, o presidente da CPI, deputado Valdir Andres (PPB), colocou a relação de nomes sob suspeita, já que àquela altura o advogado não havia cumprido o que prometera. A lista continuava sendo um mistério. A lista, segundo Diógenes, está em sua casa. Na CPI, antes de se sentir mal, Diógenes disse que entregaria a lista aos deputados. No final do dia, Martins disse aos deputados que não poderia dar a lista à CPI, pois precisava da aprovação de seu cliente, que está internado no Instituto de Cardiologia. As visitas ao quarto do presidente do Clube d da Cidadania estão proibidas pela família, informou nesta terça um funcionário do Instituto de Cardiologia. Às 18h, a assessoria de comunicação do Instituto de Cardiologia divulgou uma nota sobre o estado de saúde de Diógenes. Informou que ele chegou ao local "com palpitação e dor torácica e com nível de pressão elevado". Durante o dia, tomou tranqüilizantes e remédio para baixar a pressão. No final da tarde, o estado de saúde de Diógenes era "clinicamente estável". A expectativa da CPI é de que Diógenes deixe ainda nesta quarta o hospital e retome seu depoimento, já que a CPI apenas suspendeu a sessão quando o presidente do clube passou mal.
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