A estratégia das associações de criadores na Expointer funcionou com o desembarque de investidores de fora do Estado. A ausência de corredores sanitários, porém, impediu a vinda de alguns criadores, deixando a impressão de que os negócios poderiam ter sido ainda melhores. Isso não impediu o fechamento de negócios expressivos, como a venda da grande campeã limousin da mostra, Maragogipe Jemima TE, por R$ 58,8 mil para o criador Carlos Manhama, de Itapetinga (SP). A vida e o transporte da fêmea foram segurados por seis meses, sem ônus para o comprador. Neste período, Jemima ficará na Agropecuária Maragogipe, de Camaquã, sendo liberada depois do abate dos animais-contato nas regiões com focos de aftosa e da quarentena. O remate da Associação dos Criadores de Limousin do Rio Grande do Sul, na segunda-feira, mostrou uma evolução expressiva (36,75%) em relação ao ano passado. O pregão rendeu R$ 257,1 mil, com venda de 29 animais e prenhezes. Em 2000, a comercialização ficou em R$ 188 mil. Carlos Fadel, produtor de Londrina (PR), comprou Maragogipe Jacyra TE por R$ 8,4 mil. Criando a raça há seis anos, tem 200 cabeças PO e também aceitou deixar o exemplar em Camaquã. As vendas não se resumiram aos compradores de fora. Luiz Felipe Osório, da Agropecuária Osório, de Jaguarão, adquiriu a reservada de grande campeã Maragogipe Kadina, de 17 meses, por R$ 35,8 mil. – A aftosa não prejudicou os negócios – festejou o dono da Maragogipe e presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Limousin, Wilson Brochmann. O leilão Golden Angus, na quarta-feira, superou a expectativa. A venda de 46 animais e embriões totalizou R$ 485 mil, um crescimento de 48,68% sobre 2000 (R$ 326,2 mil). Foi um gaúcho o comprador do animal mais valorizado da noite. Nilton Carlesso, da Cabanha Itapevi, de Alegrete, pagou R$ 42 mil pelo grande campeão Reconquista 273 Discutido Copper Rob, da Estância Reconquista.