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 | 11/06/2001 09h31min

Especialistas garantem que aftosa está controlada

Trinta e dois dias depois da reintrodução da vacina contra a febre aftosa, os pecuaristas gaúchos ainda temem a disseminação da doença. Os técnicos, porém, afirmam que os focos estão controlados e que não houve avanço do vírus. Segundo o diretor do Departamento de Produção Animal (DPA) da Secretaria da Agricultura, Celso dos Anjos, os casos mais recentes surgiram no raio de 25 quilômetros das propriedades afetadas, na área de risco. O primeiro foco foi detectado em 5 de maio. Desde então, 18 foram confirmados em seis municípios – Santana do Livramento, Alegrete, Dom Pedrito, Quaraí, Rio Grande e Jari. No Uruguai, foram 1.404 focos em 44 dias. Conforme Anjos, 689 animais foram sacrificados, e outros 432 devem ser abatidos em Quaraí, Alegrete e Rio Grande. O atraso na matança se deve às indenizações, bancadas até agora pelo setor privado. O Fundo de Erradicação da Febre Aftosa (Fefa) repassou R$ 185 mil, e outros R$ 175 mil vieram do setor suinícola. Segundo o vice-presidente da Federação da Agricultura (Farsul) Francisco Schardong falta definir as indenizações de exemplares ainda não abatidos. Pela lei, o setor privado arca com 50% do valor, e os outros 50% são divididos pelo ministério (2/3) e pela secretaria (1/3). A campanha de vacinação, no entanto, segue em ritmo lento. O diretor do DPA acredita que 85% do rebanho gaúcho, estimado em 13 milhões de cabeças, recebeu a primeira dose. A segunda etapa foi iniciada em poucos municípios. A expectativa é de que até o final do mês o processo esteja concluído. • Tire suas dúvidas sobre a doença

 
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