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 | 04/06/2001 20h26min

Vírus da aftosa no Uruguai pode ter sido plantado

A informação de uma possível conspiração para introduzir a aftosa no Uruguai, como forma de liberar o contrabando, provocou nova polêmica. A carta divulgada pelo diário La República, de Montevidéu, no último domingo, foi emitida pelo chefe de Polícia de Salto, Luis Burgos Martini, em 17 de abril – uma semana antes do aparecimento do primeiro foco em Soriano –, ao diretor do Departamento Nacional de Informação e Inteligência (DNII), inspetor Luis Pereira Saldías. No documento, há informações sobre uma reunião no Posto Aduaneiro de Salto, onde agentes uruguaios e argentinos se sentem prejudicados pelas medidas de repressão ao contrabando tomadas pelo governo uruguaio – o programa Quilo Zero. De acordo com a carta, os agentes, como forma de provocar o governo, cogitaram a possibilidade do ingresso de um foco de aftosa, da localidade de Diamante, na Argentina, pela represa de Salto Grande ou pela Meseta de Artigas, em Paysandú. O plano consistia em espalhar a doença e fazer com que os olhos do governo se virassem para a aftosa, e dessa forma, pudessem agir livremente nas operações de contrabando. O presidente do Uruguai, Jorge Battle, acionou a Justiça para que investigue o caso. O advogado da Direção Nacional de Aduanas, Roberto Machado, também apresentou denúncia penal ao juiz letrado, Dardo Nievas, para que apure a possibilidade de conspiração para ingressar intencionalmente o vírus de aftosa no Uruguai. Todos os envolvidos no caso estão afastados. • Tire suas dúvidas sobre a doença

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