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Greve suspende remoções, transporte e atendimentos a presos

Dezenas de audiências deixarão de ser realizadas no Estado

O núcleo de segurança e disciplina da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul está com as atividades paralisadas desde a meia-noite desta segunda, dia 22. Com isso, ficam prejudicados os serviços de transferência e remoção dos presos, transporte para audiências, atendimentos psicológico, jurídico, religioso e social, assim como os trabalhos prisionais. Segundo o comando de greve, cerca de 130 audiências deixarão de ser feitas no Estado.

O presidente da Associação dos Agentes e Monitores Penitenciários (Amapergs), Flávio Berneira Júnior, disse que a orientação de suspender os serviços já foi passada aos presídios gaúchos. Ele informou que os servidores vão montar acampamento próximo ao Presídio de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), na Região Metropolitana de Porto Alegre, como forma de mostrar a mobilização da categoria.

A paralisação dos servidores da segurança pública do Estado atinge 70% da categoria em Porto Alegre e nas principais cidades do interior do Rio Grande do Sul. Os policiais civis, peritos e agentes penitenciários rejeitaram o apelo do governo estadual e deflagraram greve por tempo indeterminado.

O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Servipol), Paulo Lucas de Moura, disse que dos 5 mil policiais civis na ativa, apenas 30% estão mantendo suas atividades, atendendo a um dispositivo da legislação. Os servidores da segurança pública reivindicam reposição da inflação dos últimos nove anos, reajuste salarial imediato de 28%, gratificação pela dedicação exclusiva e diminuição das diferenças entre os vencimentos da categoria.

Com informações da Agência Brasil.

 
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