O Banco Central (BC) apresentou ao governador Esperidião Amin o Plano de Demissão Incentivada (PDI) para preparação do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) para a privatização. Pelo plano, o BC quer demitir, no mínimo, 3 mil dos 4.950 funcionários da instituição. Este projeto ainda precisa, no entanto ser aprovado pelo governo do Estado. Integrantes do governo passaram toda a quinta-feira reunidos para avaliar a proposta. No final da tarde, o secretário da Fazenda, Antonio Carlos Vieira, afirmou que não admite o estabelecimento de um número mínimo de demissões, como propõe o PDI do Besc. – O governo não vai concordar com isso, vamos tentar reformular o plano – afirmou Vieira ao Diário Catarinense. Vieira explicou que agora pelo menos existe uma proposta conclusiva de PDI para o governo trabalhar. O secretário ressaltou que serão feitas sugestões em cima do plano apresentado pela diretoria e admitiu que existe interesse do governo em apressar o processo. – Se depender de mim, (a aprovação) não passa da semana que vem – afirmou o governador ao RBS Notícias. Após a aprovação, os funcionários terão 13 dias para análise das condições e mais três dias para aderir ou não ao PDI. No total, o processo irá custar R$ 420 milhões ao Banco. Funcionários do Besc também avaliaram o PDI nesta quinta-feira, no Centro de Treinamento do banco, em Florianópolis, mas não declaram apoio ou repúdio ao PDI.