É apenas a abertura do returno do Catarinense 2004, mas Joinville e Figueirense fazem neste domingo, dia 15, às 16h, no Estádio Ernestão, uma partida decisiva. Para o Figueirense, pode ser a retomada do rumo após a derrota em casa para o Marcílio Dias. Para o lanterna Joinville, é uma das últimas tábuas de salvação para se manter vivo no campeonato.

Interinamente, José Carlos Paulista comanda uma equipe desanimada, mas garante que vai vencer a partida. O clima nos treinos que antecederam o jogo, na semana em que o técnico Ademir Fonseca foi demitido, era de silêncio e poucas brincadeiras. Zé Carlos Paulista não quis mexer muito na equipe que vinha jogando até a semana passada, mas afirma que tem dúvidas na defesa.

– Temos tomado muitos gols e estou em dúvida se Wagner ou Willian entram no jogo – disse.

No mesmo setor, Kléber Goiano foi substituído por Fabrício.

Outra novidade é a volta de Beto à lateral esquerda. Ele entra no lugar de Henrique, que não vinha agradando na posição, e de Wagner, que foi improvisado no último jogo com o Figueirense, domingo passado. O ataque também não agradou Paulista no coletivo, já que não conseguiu fazer nenhum gol.

– Não houve nem ao menos oportunidade de gol – reclama.

O meia Valbson entra como titular, mas pode ser substituído por Espíndola no segundo tempo, caso sinta dores musculares.

O Figueirense não está em uma posição tão desesperadora como a do adversário mas, para o técnico Dorival Júnior, o clima da partida vai ser de final.

– É um jogo decisivo, vai ser uma guerra, estou certo disso. É a primeira decisão que temos pela frente neste Estadual – comentou o treinador.

O Figueira tem apenas uma mudança na equipe, obrigatória. O lateral-direito Paulo Sérgio, expulso contra o Marcílio, cumpre suspensão. O jovem William de Mattia entra em seu lugar.