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 | 12/04/2001 16h03min

Governo, deputados e produtores se unem pela volta da vacinação no RS

Dossiê defendendo a imunização será entregue ao ministro da Agricultura

Governo, parlamentares e produtores, reunidos na tarde desta quinta-feira, elaboraram um dossiê que foi encaminhado ao ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, solicitando que o ministério negocie o retorno da certificação de zona livre da aftosa com vacinação junto à Comissão de Febre Aftosa do Escritório Internacional de Epizootias (OIE), na reunião extraordinária marcada para segunda-feira. O documento solicita ao ministério que informe imediatamente à OIE a erradicação dos focos de aftosa no município de Jóia e o retorno do Rio Grande do Sul ao status anterior à detecção da doença. Também pede que o órgão solicite o estudo de modificações no capítulo do Código Zoossanitário Internacional que se refere à possibilidade de vacinação em países ou zonas que tenham suspendido a imunização. O ofício solicita, ainda, que a Comissão de Febre Aftosa analise os prazos de retorno à condição suspensa, no caso de zonas ou países que já tenham sido reconhecidos como livres da enfermidade com vacinação. O grupo de trabalho formado na reunião – que será coordenado pelo deputado Frederico Antunes (PPB), presidente da Comissão de Agricultura da Assembléia – está elaborando um dossiê para detalhar as justificativas dos três pedidos. Antunes defendeu também uma reunião com as entidades sanitárias dos três Estados da região Sul. O secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, elogiou nesta quinta-feira em entrevista à Rádio Gaúcha a construção de um consenso para a volta da vacinação contra a aftosa no Estado. De acordo com Hoffmann, o vírus da aftosa está a cerca de 150 quilômetros da fronteira brasileira. Ele disse ainda que o vírus pode se propagar pelo vento em até 200 quilômetros. Hoffmann destacou que a secretaria conta com a formação de barreiras em Barra de Quaraí – município gaúcho mais próximo da fronteira Argentina em que são verificados focos da doença –, com mais de 250 funcionários. O secretário disse que os laboratórios poderiam colocar 13 milhões de doses da vacina no Rio Grande do Sul em poucas horas. A vacina custa R$ 0,65 a dose.

 
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