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O setor produtivo industrial frustrou-se com a decisão do Banco Central de manter em 16,5% ao ano a taxa básica de juros da economia. Segundo o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro, a decisão coloca em dúvida a retomada do crescimento da economia.
– Recebemos a notícia com grande apreensão e sobretudo, frustração – disse Monteiro.
Segundo ele, o repique de inflação de janeiro – apontada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) como uma ameaça ao controle dos preços – não aponta para um descontrole.
– Não vemos nada que justifique uma postura tão conservadora do Copom, a inflação de janeiro não é preocupante, pois o crescimento da demanda é moderado e não indica o desenvolvimento de uma pressão inflacionária – concluiu.
A frustração também foi exposta pelas duas maiores centrais sindicais brasileiras. Elas divulgaram nota condenando a decisão do Copom.
Na avaliação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a decisão foi conservadora e inibe a tendência de crescimento econômico apresentada neste início do ano.
– A economia já está equilibrada e não haveria riscos em se promover uma redução mais drástica que pudesse trazer reflexos negativos na inflação e nos indicadores nacionais – argumenta o presidente da CUT, Luiz Marinho.
Já a Força Sindical afirmou que seria necessária uma redução drástica na taxa básica para gerar crescimento econômico. Segundo o presidente da Força Sindical, Paulo Prereira da Silva, a decisão traz como conseqüências aumento do desemprego e queda nos rendimentos dos trabalhadores. De acordo ainda com o presidente da Força Sindical, a decisão também inibe a produção e favorece a ação de especuladores.
As informações são da Agência Brasil.
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