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 | 16/03/2001 21h25min

Arrozeiros iniciam colheita em clima de protesto

Abertura oficial da safra ocorre neste sábado no município de Agudo

Os produtores gaúchos querem o aumento do preço mínimo do arroz, controle mais rigoroso dos estoques do governo federal e R$ 150 milhões em mecanismos para comercialização da safra. As reivindicações que serão entregues neste sábado ao ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, foram relatadas nesta sexta-feira à Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa, cuja reunião abriu a programação da 11ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Agudo, na região central do Estado. Os produtores pedem ainda a criação de barreiras sanitárias para evitar a entrada do arroz da Argentina, para evitar riscos de contaminação do rebanho gaúcho pela febre aftosa. Num clima de protesto e indignação, os arrozeiros demonstraram preocupação com a cotação da saca, que caiu de R$ 15,50 para R$ 12,50 em apenas um mês, enquanto o custo de produção calculado pelo Instituto Riograndense do Arroz (Irga) chega a R$ 14,33. As reivindicações serão entregues na manhã deste sábado, durante a abertura oficial da colheita na lavoura do produtor Heliberto Schiefelbein. Além de Pratini, estarão presentes o governador Olívio Dutra e o secretário da Agricultura, José Hermeto Hoffmann.

FABIANA SPARREMBERGER

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