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 | 15/02/2001 12h53min

Técnico catarinense garante saúde do rebanho de SC

A Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), responsável pela fiscalização do gado no Estado, descarta a necessidade de sacrificar os bovinos importados da Europa. A medida foi anunciada pelo Ministério da Agricultura na quarta-feira, mas até às 12h30min, nenhum comunicado oficial foi recebido pelo governo catarinense. O diretor técnico da Cidasc, Mauro Kazmierczak, explica que oficialmente há registro de importação de somente um lote de bovinos da Europa para Santa Catarina. Em dezembro de 1993, chegou um navio com 470 bovinos, 419 deles para Santa Catarina. – Presenciei o desembarque dos animais. Estavam debilitados devido a longa viagem, mas não havia problemas mais sérios, disse o diretor. De acordo com Kazmierczak, os animais, que foram importados para melhoria genética do rebanho catarinense, seguiram entre janeiro e fevereiro de 1994 para 40 propriedades particulares do Estado. – Apesar do surgimento do mal da vaca louca na Europa, não tivemos nenhum caso suspeito em Santa Catarina, mesmo entre os bovinos importados, afirma. Por isso, não havia sido feito um rastreamento desses animais da Alemanha, esclarece o diretor, garantindo a saúde e a fiscalização intensa de todo o rebanho catarinense. O rastreamento está sendo feito agora pela Cidasc para ser encaminhado ao Ministério da Agricultura, que solicitou o levantamento. O órgão quer apresentar dados sobre a situação atual do gado aos técnicos da Nafta que estão no Brasil nesta semana. O objetivo principal da visita da missão estrangeira é saber o destino dado pelos criadores brasileiros ao gado europeu depois que o animal deixa de ser utilizado na reprodução. O veterinário-chefe da Agência Canadense de Inspeção Alimentar (CFIA), Brian Evans, explica que a decisão do seu país de suspender a compra da carne brasileira foi tomada devido à falta de informações sobre os bovinos importados da Europa pelo Brasil. É o caso dos 419 animais que chegaram a Santa Catarina em 1993 e dos quais não se sabe quantos restaram e, entre os que morreram, qual foi a causa. Para ter estes dados é que a Cidasc começou o rastreamento, que deve ser concluído na próxima semana. O Estado sabe somente para onde foram os animais quando chegaram. E a partir daí está iniciando seu levantamento.

 
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