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 | 08/02/2001 14h41min

Pratini diz que embargo baseou-se em risco teórico

Ministro reiterou que é mínima a chance de o rebanho contrair mal da vaca louca

O ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, acusou o governo do Canadá de se basear em "riscos teóricos" para respaldar sua decisão de vetar as importações de carne bovina brasileira. – Essa decisão é em cima de um risco teórico. Disso, na história das relações entre outras nações, não há outro exemplo: tomar uma decisão restritiva em cima de um risco teórico – disse Pratini, que se mostrou surpreso e indignado com as sanções canadenses. O ministro voltou a reiterar que é mínima a possibilidade de o rebanho brasileiro vir a se contaminar com a doença da vaca louca. Ele explicou que os bovinos nacionais se alimentam de pasto, ao contrário dos animais dos Estados Unidos e do Canadá, que consomem rações de origem animal. Para ele, a capacidade competitiva do Brasil no Exterior pode ser um dos motivos que levaram o Canadá, os Estados Unidos e o México a restringir a importação de carne bovina brasileira. Pratini de Moraes esteve reunido nesta quinta-feira com o presidente Fernando Henrique no Palácio da Alvorada discutindo o assunto. Segundo o ministro, cada vez que o Brasil entra em um mercado, como está marcando presença no mercado de carne, enfrenta dificuldades semelhantes, como aconteceu em relação às exportações de sapatos, café solúvel, aço, papel celulose e aviões da Embraer. Conforme o ministro, o país precisa saber enfrentar a concorrência internacional com "tranqüilidade, competência e seriedade". As informações são da Agência Brasil.

 
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